Os recentes aumentos abusivos promovidos pela GEAP estimularam os servidores presentes no 6° Congresso do SINTPREVS a participarem do debate sobre “As políticas de custeio dos planos de saúde e a realidade salarial dos servidores públicos”, com participação de Cleuza Faustino, da FENASPS, Sandra Leite, da GEAP e Luiz Fernando, assessor da FENASPS.
O princípio primeiro da GEAP é de que seu custeio seja baseado na solidariedade, onde os mais novos que ingressam contribuam com uma reserva para o atendimento dos mais velhos, que são os que mais precisam deste atendimento. Mas o envelhecimento da categoria das entidades participantes, por conta da falta de concursos públicos, tende a transformar a GEAP em algo insustentável.
O estatuto da GEAP proíbe o convênio com outros órgãos públicos que não sejam aquelas seis entidades presentes em sua fundação. Por isso, a FENASPS vem se movimentando para modificar este estatuto, e garantir que os mais de 100 convênios hoje existentes se mantenham, e que além disso, possam ser abertos novos convênios com outras instituições que tem recebido novos servidores, como as Universidades Federais e Escolas Técnicas.
Hoje a saúde é tratada como uma mercadoria. Não é a toa que várias operadoras estão assediando os servidores públicos tentando convencê-los a migrar para outros planos. Mas a qualidade destes planos é por vezes questionável. Vemos em nosso estado diversos planos que faliram, com acaba impactando também na rede de atendimento da GEAP, que deve ser melhorada.
Mas, o recado do debate foi claro: existe um crise anunciada na GEAP e é preciso que os próprios servidores se envolvam no processo de sua renovação, mas principalmente, reivindicando mudanças na política que orienta esta fundação. A FENASPS deve participar da eleição para a Fundação que ocorre em meados do mês de junho. Vote nos candidatos da categoria para que lutemos pela melhoria da GEAP.