Servidores da APS de Castanhal se reuniram hoje (02) com Eliete (Gestora da APS Castanhal) e Damiana (Gerência Executiva de Belém) para cobrar a implementação das 30 horas de imediato nesta unidade. Participaram também da reunião Antonio Maues e Helena Castro, do SINTPREVS além dos membros da Delegacia de Base do sindicato na região João Bosco Maia, Laercio Rendeiro, José Magno e Clovis Henrique.
Isso porque, segundo a resolução 177 da Previdência Social, esta agência responde a todos os critérios para a implementação dos dois turnos de 06 horas: possui mais de 10 servidores e conta com a presença de um chefe de benefício e de um supervisor. No entanto, a gestora da entidade encaminhou parecer para a Gerex sugerindo que a agência se mantivesse no turno de 08 horas por conta da falta de estrutura da mesma.
A demanda de atendimento nas agências é cada dia mais crescente devido à ampliação da garantia do direito à previdência a novos setores sociais, como autônomos e donas de casa, e aos programas sociais implementados pelo governo federal. No entanto, está demanda não está sendo acompanhada por uma adequada estruturação das APS, através da qualificação e contratação de novos servidores.
Por este motivo, a efetiva implementação do turno de 30 horas só ocorrerá nas agências por pressão e organização dos próprios servidores, porque além da garantia de qualidade de vida para o servidor essa proposta também trará benefícios para os segurados, e pressionará o poder público a responder às necessidades de estrutura das agências, realizando novos concursos e investindo na infraestrutura.
Santa Izabel
Os diretores do SINTPREVS também visitaram a APS de Santa Izabel, que funciona dentro de uma garagem, sem janelas, com um único banheiro e com um espaço precário para a refeição dos servidores. Nesta semana, foi noticiada em jornal da cidade a construção de um novo prédio para esta agência, em terreno cedido pela Prefeitura. No entanto, não houve nenhum tipo de consulta àqueles que conhecem e vivem cotidianamente a dinâmica dela. Em visita à obra, diretores do SINTPREVS puderam constatar a falta de um espaço para a assistência social, apenas um banheiro para os servidores e um espaço reduzido para a espera de atendimento, mostrando que mesmo novo, este prédio não suprirá às necessidades da população.