Durante todo ano de 2017, leitos, clínicas, emergências, serviços foram fechados, ou reduzido o atendimento por conta da política reprovável do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de dispensar os trabalhadores contratados, que compõem cerca de 40% da força de trabalho da rede federal.
Por trás dessa política de esvaziamento estava a intenção claramente defendida por Barros de “entregar a gestão para os Organizações Sociais de Saúde (OSS)”. Contudo, a resistência dos trabalhadores e movimentos sociais, por meio da Fenasps e dos sindicatos filiados, da Frente contra a Privatização da Saúde e da Frente em Defesa dos Institutos e Hospitais Federais foi fundamental para barrar essa política.
Foram dezenas de manifestações, atos, acusações, denúncias na imprensa, no Ministério Público, na Defensoria Pública, no judiciário como um todo. Finalmente, a pressão deu resultado e o governo autorizou a contratação de 3592 trabalhadores, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 28 de março.
A Fenasps e os sindicatos filiados seguem na luta pela recomposição da força de trabalho por meio de concurso público, pois só assim as entidades podem de fato evitar a privatização e os servidores continuarem ofertando à população serviços de qualidade.