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Novembro azul é para os homens

A campanha, que tem origem na Austrália, busca a conscientização à prevenção e diagnóstico do câncer de próstata e outras doenças masculinas

Durante o mês de novembro, em diversos países, é realizada a campanha Novembro Azul, a qual tem o objetivo de chamar a atenção do sexo masculino para a importância da prevenção e diagnóstico do câncer de próstata e a diminuição da mortalidade em decorrência da doença. O movimento surgiu em 1999, na Austrália, e tomou força em 2003 com o Movember, movimento que reúne homens e mulheres – apoiadoras da causa – em eventos e campanhas atinentes ao Novembro Azul. A campanha tem como símbolo um bigode e está ligada ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, celebrado em 17 de novembro. Assim como no outubro rosa, pontos turísticos das cidades que acolhem a campanha são iluminados na cor que a identifica: azul.

Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o de maior incidência entre homens e o sexto mais comum no mundo. Importante salientar que, na fase inicial, o paciente não apresenta sintomas, tornando imprescindível a realização de exames específicos, a partir dos 45 anos. Homens que possuem histórico familiar da doença devem conversar com o médico para obter mais orientações sobre as chances de incidência da doença.

O PSA (sigla em inglês de antígeno prostático específico), realizado através da coleta de sangue, é o exame mais adequado para o diagnóstico do câncer de próstata, sendo a maioria dos casos identificada por meio dele. O exame de toque é indicado quando o paciente apresenta sintomas característicos, como dificuldade de urinar, frequência urinária alterada, dentre outros, ou que possuam fatores de risco. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

Se o câncer é descoberto nos estágios iniciais, as chances de cura são muito mais altas. No Brasil, a doença é a quarta causa de morte por câncer, também responsável por 6% do total de óbitos no grupo masculino.

Fonte:  Portal Brasil (www.brasil.gov.br/saude).

 

 

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