Ato também serviu para chamar atenção da presidenta sobre casos de corrupção no país
Servidores federais, em greve há mais de dois meses, se concentraram em frente ao Instituto Federal do Pará (IFPA) para o ato de luta contra a corrupção. Eles fecharam o trânsito na avenida Almirante Barroso, entre as travessas Timbó e Estrela, por volta de uma hora e aproveitaram para reforçar o pedido à presidente da República, Dilma Rousseff, que negocie a pauta de reivindicações apresentada pela categoria em abril passado.
Segundo o líder da greve no IFPA, o professor Eduardo Moraes, “o ato foi para chamar a atenção da população e a indignação dos servidores em relação aos constantes crimes de corrupção registrados nos órgãos públicos de todo o País”. Por este motivo, enfatizou ele, proposta é exigir para do Judiciário Federal penalidades para todos os políticos com “ficha suja”, assim como para quem está envolvido com algum tipo de corrupção.
O representante dos técnicos do IFPA e também liderança do movimento no IFPA, José Luiz Sousa, lembrou que os atos são formas de chamar atenção da opinião pública para “o descaso do governo federal em relação ao funcionalismo público, que funcionam em precárias condições e sem a valorização da mão de obra do servidor federal”.
Para fortalecer o ato foram convocados grevistas de outros órgãos, como UFPA, Ufra, Ministério da Agricultura, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A próxima mobilização será quarta-feira, 18. A meta é pressionar o governo para realizar acordo salarial.
Leia os principais pontos da pauta
1 – Política salarial para os servidores federais
2 – Reposição emergencial de 22,08% (inflação – IPCA + variação PIB)
3 – Reajuste geral anual da inflação do período
4 – Isonomia entre os três poderes na política de benefícios
5 – Destinação já de 10% do PIB para a educação pública
Fonte: Amazônia Hoje