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A xenofobia a serviço do capital – O terror entrou na sala

Artigo de Fernando carneiro (*)

Dia desses preenchi um formulário cadastral daqueles que contém inúmeras perguntas. Uma delas é recorrente: “Qual sua raça?” Ao que respondi: “humana”. Possivelmente não agradei a quem concebeu o formulário, mas penso que não me equivoquei. Alguns estudiosos entendem que a diferença existente entre os seres humanos é tão ínfima que não justificaria nos categorizarmos em diferentes raças. Essa distinção vale, por exemplo, para os cães. A diferença entre um Dog Alemão e um Chihuahua é tão gritante que justifica a distinção em raças distintas. As diferenças entre os humanos são percentualmente desprezíveis e, portanto não deveriam servir para nos dividir em “raças”.
Entretanto a história da humanidade é permeada por inúmeros conflitos raciais. Em diversos momentos da nossa história esses conflitos foram utilizados para, em geral, justificar disputas territoriais, econômicas e políticas. A intolerância, seja ela sexual, racial, religiosa ou outra qualquer, tem sempre ligações intrínsecas com interesses sócio-políticos. Leia no Ponto de Pauta

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