A greve dos professores federais, iniciada no último dia 17, já atinge 43 instituições federais de ensino. Dessas, são 41 universidades e dois institutos federais. As últimas três – as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ, de São Paulo (Unifesp) e Fluminense (UFF) – aderiram ao movimento nesta terça-feira (22/5).
Em assembleia realizada hoje, os professores da Universidade de Brasília (UnB) definiram um calendário de mobilizações. Além de um seminário para debater a paralisação com a comunidade, eles farão uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento no próximo dia 28. Para o mesmo dia, está marcada uma rodada de negociações entre a equipe da ministra Miriam Belchior e os sindicatos.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) apresentou a proposta de uma carreira dividida em 13 níveis, sem divisão de classes, com diferença salarial de 5% entre cada um deles. Com isso, o professor teria um piso salarial de R$ 2,3 mil e chegaria ao topo da carreira em 25 anos. Dessa maneira, o modelo respeitaria, inclusive, o direito das mulheres da educação básica de se aposentar após 25 anos de trabalho, sem prejuízo de seu desenvolvimento na carreira.