“Guedes, o parasita é você!” Esse foi o recado dado pelas entidades representativas dos(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs), ao repudiar a absurda fala do ministro da Economia, Paulo Guedes. A manifestação, ocorrida no bloco P da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nessa terça-feira, 11 de fevereiro, marcou ainda o início da Campanha Salarial 2020.
Assim como nos anos anteriores (veja como foi em 2019 e 2018), o protocolo foi feito de forma eletrônica, isto é, sem a necessidade de “carimbar” o documento, e a ideia inicial do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) era que os servidores públicos pudessem minimamente apresentar os tópicos da pauta de reivindicações em uma reunião com os gestores do governo.
Só que, além de não serem recebidos, o governo nem sequer sinalizou o agendamento de reunião, e apenas permitiu o acesso a apenas quatro representantes sindicais, sendo que mais de dez entidades estavam presentes no ato.
Intensificar a mobilização
Diante
do tratamento dispensado, as entidades dos servidores públicos federais
reforçaram que não há caminho senão o da mobilização. Já está em
construção o 18 de março de 2020 como um dia de grandes mobilizações no
país, objetivando a realização de uma Greve Geral como a que ocorreu em 2017, parando o país.
Para a base da Fenasps, o próximo compromisso é nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, no ato em defesa do serviço público e contra a militarização do INSS. E, no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a categoria decidirá os rumos da mobilização na Plenária Nacional da Fenasps, a primeira de 2020.
O ato foi encerrado ao som dos primeiros versos de “Pinochetar, especular, parasitar: a vida de Paulo Guedes”, a marchinha criada em repúdio à absurda fala do ministro da Economia, que será cantada no carnaval deste ano.