Seguindo programação das centrais sindicais, que aprovaram o 3 de fevereiro como um Dia Nacional de Luta em defesa de direitos trabalhistas, a Fenasps e demais entidades representativas de servidores(as) do INSS fizeram um ato em frente à sede nacional do instituto, em Brasília.
A manifestação, que teve início às 14h dessa segunda, 3, contou com a participação do Comando de Greve dos trabalhadores da Dataprev, que deflagraram o movimento no último dia 21 de janeiro, além da CNTSS e do Movimento Resistência Popular (MRP).
Mais uma vez, a Fenasps reafirmou sua posição contrária à contratação de militares para realização de uma “força-tarefa” para diminuir o grande contingente de processos que precisam ser analisados para redução da fila virtual para acesso aos benefícios da Previdência Social.
Militares não resolvem a equação; concurso público é prioridade
A
convocação de servidores aposentados do próprio INSS e de trabalhadores
da Dataprev é uma alternativa apenas para curto prazo. Na opinião dos
representantes dos servidores(as) do INSS, o que a autarquia necessita,
de forma imediata e urgente, é de realização de concurso público para
reposição da força de trabalho, bem como a convocação dos excedentes
aprovados no último concurso, realizado em 2015. Em plataforma apresentada na última semana ao atual presidente do órgão, Leonardo Rolim, as entidades solicitam a contratação de 10 mil servidores, via concurso público, até o meio do ano de 2020.
Vale ressaltar que a Fenasps e outras entidades sindicais, como a CNTSS, estão trabalhando em todas as frentes, alertando a sociedade e os gestor públicos de que, além de não resolver a altíssima demanda pelos serviços da Previdência Social, a militarização do INSS é um desrespeito à população brasileira, sobretudo a mais carente, e aos milhares de servidores(as) do instituto, o maior órgão público em volume de distribuição de renda da América Latina.
CONCURSO PÚBLICO PARA O INSS JÁ!