O Planalto não bateu o martelo, até porque o governo está na reta final, mas a extinção do Ministério do Trabalho ou fusão a outro ministério tem sido avaliada, segundo fontes ligadas ao “núcleo duro” do governo, em razão da sua inutilidade e por haver virado uma “loja” onde se compraram registros sindicais, concentrando no Brasil 92% de todos os sindicatos do mundo. Hoje, o ministério apenas divulga dados mensais de emprego (Caged), o que pode ser feito até por uma ONG.
As delegacias do Trabalho podem ser transformadas em agências de fiscalização e auditoria, sem qualquer prejuízo aos trabalhadores.
Ministério bem maior e mais relevante, o da Previdência foi absorvido pelo Ministério da Fazenda sem prejuízo ao sistema previdenciário.
No governo Dilma houve duas operações de combate à corrupção no Ministério do Trabalho, controlado pela turma do PDT de Carlos Lupi.
O atual ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello, parecia nome adequado até aparecerem as autuações trabalhistas de que foi alvo.
*Fonte: coluna de Cláudio Humberto.
Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin defende um regime de Previdência único para iniciativa privada e servidores públicos. “Hoje, altos benefícios do funcionalismo são custeados pelo trabalhador de menor renda, com aposentadoria restrita ao teto. Quem quiser receber mais deverá contribuir com um fundo complementar. O objetivo da reforma previdenciária é justiça social”, afirma.
Ele considera ser importante controlar o deficit público e assegurar que o regime de metas de inflação seja respeitado. “Devemos evitar congelamentos de preços de derivados do petróleo como fizemos no passado”, critica. “A prioridade é fazer o Brasil crescer, gerando emprego e melhorando a renda dos brasileiros”, complementa.
Para isso, de acordo com o tucano, é preciso recuperar a confiança no País, colocando as contas em ordem. “Nossa meta é zerar o deficit primário em dois anos e chegar a um superavit entre 2% e 2,5% ao final do 4º ano”, projeta.
Alckmin alega que o Brasil tem uma das mais elevadas dívidas entre os países emergentes – 77% do PIB (Produto Interno Bruto). “Temos que fazer o ajuste fiscal para manter a taxa de juros baixa, assegurar o crescimento e fazer com que a trajetória da dívida/PIB ao longo dos próximos anos leve a uma estabilização do endividamento público”, afirma.
Para o pré-candidato, o câmbio deve ser flutuante, mas com “ocasionais intervenções do Banco Central para evitar volatilidade excessiva”. “O Banco Central deve evitar controles e taxas fixas de câmbio.”
O tucano diz que o Estado “precisa ser menos empresário e focar o gasto no essencial: segurança, saúde, educação”. Além disso, tem de ser reformado para servir melhor o cidadão e o contribuinte. “Nosso programa prevê um aplicativo de avaliação de serviços prestados pelo governo a ser preenchido pelo cidadão e a introdução da meritocracia na avaliação do setor público.”
Além de Geraldo Alckmin, a FOLHA enviou perguntas sobre economia às assessorias dos pré-candidatos Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (Psol), Jair Bolsonaro (PSL), Henrique Meirelles (PMDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuel D’Ávila (PcdoB) e Marina Silva (Rede).
Somente os pré-candidatos do PSDB, PMDB, Psol, e PCdoB responderam. Todas as entrevistas foram publicadas nesta semana.
*Fonte: Folha de Londrina.