1º Encontro de Mulheres do SINTPREVS/PA debate problemas enfrentados por elas na sociedade

Fortalecer e reunir mulheres para o campo da luta contra a retirada de direitos foi a finalidade do 1º Encontro de Mulheres do SINTPREVS/PA, realizado na última quinta-feira (15), no hotel Sagres, em Belém. O evento teve como tema ‘Os desafios da mulher contra as retirada de direitos trabalhista e previdenciário’.

Entre os debates em mesas redondas estiveram o golpe, intervenção militar e os reflexos na vida da mulher, as reformas trabalhista e previdenciária e empoderamento feminino e a luta contra a exclusão da mulher na sociedade e na política. Para compor as mesas de debate foram convidadas Ana Júlia Carepa, representante da União Brasileira de Mulheres e dirigente estadual do PCdoB; vereadora Marinor Brito, representante do PSOL; Sandra Batista, representante do PCdoB; Regina Barata, Defensora Pública; Tatiana Oliveira, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT e militante da Marcha Mundial das Mulheres; Beatriz Luz, representante do MST; Rosalina Amorim, diretora de Assuntos Socioeconômicos da Confederação dos trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF; Bernadete Ribeiro, psicóloga da UFPA e Lívia Duarte, presidenta do PSOL em Belém.

Durante o evento foram realizadas diversas homenagens à vereadora do PSOL/RJ, Marielle Franco, executada na última quarta-feira.

A estagiária de Serviço Social do INSS, Mariana Lisboa, participou do evento e avaliou os debates extremamente importantes. “Eu achei tudo bem proveitoso, porque como mulher, e estagiária da instituição é importante estar também inserida nas discussões. Acho que essa iniciativa deveria para a frente e deve ria ser muito mais ampla, incluindo o convite às usuárias do serviço público também”, disse.

Para a diretora do sindicato, Ana Lúcia Ribeiro, este é o momento de trazer as mulheres para a luta. “Quando pensamos nesse encontro foi refletindo sobre o distanciamento das mulheres. Muitas não se sentem parte dessa destruição de direitos e garantias. A gente sabe que muitas vivenciam situações precárias de trabalho e ao invés de resistirem e lutarem contra isso, se aposentam para fugir da realidade. Se há uma crise, a primeira a ser atingida é a mulher, como estamos vendo agora”, afirma.