Técnicos administrativos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e hospitais universitários (Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto) entraram em greve, na manhã de ontem. Com a paralisação, a administração e prestação de vários serviços das instituições ficam comprometidos, como o funcionamento dos restaurantes universitários e bibliotecas.
Nos hospitais, o gerenciamento e atendimento será prejudicado, apesar da manutenção de 30% do quadro de trabalhadores. Como os professores não paralisaram, as aulas continuam normalmente.
Os servidores querem reposição salarial de 25% (reajuste mais perdas acumuladas), evitar o congelamento de salários por dez anos, reajuste no tíquete alimentação e fim da avaliação por desempenho. A manifestação é nacional.
Hospitais – Na manhã de ontem ocorreram atos em frente aos hospitais universitários de Belém promovidos pelos técnicos em greve e pelos trabalhadores cedidos por fundações, que não aderiram ao movimento, mas apoiaram o Sindtifes-PA. Segundo o sindicato, a MP 520 coloca em risco o emprego dos 577 funcionários ativos da Fadesp lotados no João de Barros Barreto e 144 no Bettina Ferro. O sindicato garantiu que os serviços prestados não serão afetados, pois 30% do quadro vai continuar trabalhando.
Fonte: Amazônia Jornal