23º Grito dos/as Excluídos/as lembra a luta camponesa e brava contra as reformas do governo Temer

Com o tema ‘Vida em primeiro lugar: por direito e democracia, a luta é todo dia’, o 23º Grito dos/as Excluídos/as foi às ruas, na manhã deste 7 de Setembro, para representar as minorias e lembrar da importância da sociedade se manter firme diante das retiradas de direitos que estão ocorrendo. A marcha do grito teve concentração no Centro Arquitetônico de Belém, com saída às 10h pela Av. Nazaré, rumo à Av. Presidente Vargas, onde ocorria o tradicional desfile militar.

Durante a caminhada foram feitas paradas para apresentações teatrais e falas que abordaram os seguintes eixos temáticos: estado como fomentador de violência, democratização da comunicação, direitos básicos. Nas falas foram destacados o golpe contra a democracia e os direitos conquistados na Constituição de 1988, promovido pelos grandes meios de comunicação, parte do sistema Legislativo, Executivo e Judiciário. Os assassinatos no campo também tiveram destaque e diversas apresentações de esquetes. Dados da Comissão pastoral da Terra (CPT) indicam um aumento da violência em 2016 com 61 assassinatos no campo, quando também ocorreram 1.536 conflitos no campo. O ano de 2017, já contabiliza um total de 19 assassinatos.

O Diretor do SINTPRES/PA, Antônio Maués, fez sua fala em frente a Gerência Executiva do INSS (GEXBEL), destacando a revolta dos trabalhadores da Previdência, Saúde, Trabalho e Assistência Social em defesa dos direitos conquistados. “A reforma trabalhista é um dos maiores ataques a esse país. Tirar a Previdência Social da sociedade representa também a política de fome, de miséria do governo Temer, que temos que colocar para fora para criar uma nova sociedade. Temos que estar nas ruas para garantir o direito à aposentadoria, à assistência social, à saúde”, disse.