Assembleia geral informa sobre instrução normativa do Imposto Sindical e chama mulheres para a luta contra a “Reforma” da Previdência

A assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira (07), no auditório da GEXBEL, que teve como ponto de pauta o Imposto Sindical, Dia Internacional da Mulher, GEAP, Acordo de Greve, Dia Nacional de Luta e, o que ocorrer; foi iniciada com homenagem pelo Dia Internacional da Mulher, e contou com a presença de Ádima, representante do Movimento Marias. A assembleia foi iniciada com a fala da representante Movimento Marias falando da importância da presença das mulheres na atividade do dia 8 de Maio, onde será debatida a defesa dos direitos previdenciários. “A reforma da Previdência é uma violência contra a mulher. Primeiro que a gente nem chama e nem concorda com o termo reforma, porque toda reforma melhora a nossa vida e não destrói os nossos direitos”, destacou.

Em seguida o diretor Josué Nascimento fez a leitura da Instrução Normativa Sobre o Imposto Sindical, esclarecendo que embora o sindicato não seja a favor do imposto, não existe possibilidade de escolha para os trabalhadores. “Esse imposto foi mais um golpe do governo, porque antes a gente tinha opção de decidir se pagava o imposto ou não. Somos e sempre seremos oposição ao governo e tudo o que vai de encontro ao interesse do trabalhador”. A diretora Amasília Sousa destacou que mesmo sendo contrário, se o sindicato não der entrada o governo irá receber o imposto sindical integralmente.

Amasília Sousa falou também sobre o aumento abusivo da GEAP. Informou que a FENASPS sempre entra com liminar contra os aumentos e dessa vez não foi diferente. “Tem muita gente sofrendo com o aumento abusivo, os salários estão indo todos para o plano. Agora nós fomos penalizados com a mudança do governo. Estamos vendo colegas falecendo sem assistência”. A diretora lembrou que dia 15 será a eleição da GEAP e que a FENASPS está compôs a Chapa 2. “Devemos nos mobilizar e mobilizar os nossos colegas para votarmos na chapa 2, porque a chapa 1 são os que estão eleitos hoje e que concordaram com esse aumento abusivo do plano”.

A diretora Ana Maria Magalhães informou sobre o acordo de greve, onde alguns pontos foram cumpridos, no entanto o sindicato, juntamente com a Fenasps não aceitou o acordo de congelamento dos salários por 4 anos. “Já estamos iniciando a nossa luta por melhores condições de trabalho e contra a retirada de direitos”. Magalhães falou da importância de mobilizar os colegas de trabalho para fortalecerem as lutas e estarem presentes no Dia Nacional de Mobilização, que será na próxima quarta-feira (15).

Ao final da assembleia foi deliberado pelo encaminhamento de delegados para representar o Pará na Plenária Nacional da FENASPS, em Brasília, e também foi aprovado o Dia Nacional de Luta, a ser realizado no dia 15 deste mês.