Para consumar o golpe de Estado visando implantar o projeto neoliberal de Estado Mínimo e eliminar as conquistas sociais obtidas pelos trabalhadores ao longo das últimas décadas, os setores do capital declararam guerra à classe trabalhadora. O preposto do capital nacional e internacional, o dublê de presidente Michel Temer, patrocina as cenas de violência e repressão, adotando os mesmos mecanismos de repressão aos movimentos sociais, intimidação e ações violentas com paralelos somente na fase mais aguda da ditadura militar no Brasil.
Após aprovação, ocorrida no Senado nessa terça, 13 de dezembro, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) “da Morte” n° 55, que congela salários, investimentos sociais, concursos públicos por 20 anos, esses fascistas querem aprovar, às pressas, a PEC 287/2016, que altera as regras do Regime Geral de Previdência Social, do Regime de aposentadorias dos servidores públicos, exigindo idade mínima de aposentadoria aos 65 anos, para homens e mulheres, com 49 anos de contribuição.
Pela expectativa de vida nas diversas regiões do país, somente os mortos conseguirão aposentar se este projeto for aprovado! Este feroz regime fiscal está sendo implantado a ferro e fogo, pois os capitalistas exigem que seja feito superávit fiscal para o pagamento de juros da dívida pública que extorque o país em R$ 1,34 trilhões anuais algo em torno de R$ 3 (três) bilhões diários. (Saiba mais em www.auditoriacidada.org.br)
A resistência e mobilização da classe trabalhadora se espalham pelo país com milhares de estudantes ocupando escolas e as ruas, e em todos os cantos aumenta a repressão a violenta coerção policial contra quem luta para defender suas conquistas e seus direitos. Sem nenhum pudor ou escrúpulos, os corruptos empregados do capital, que deveriam estar presos com todos os envolvimentos em centenas de denúncias de corrupção, aprofundam a crise política, colocando em risco as liberdades individuais e a democracia, e deixando o país à beira de uma ditadura civil e financeira.
O papel da classe trabalhadora é intensificar a organização em todas as frentes, escolas, igrejas, bairros, cidades e construir ampla unidade com os trabalhadores do movimento rural e popular. Será fundamental para a resistência aos ataques retomar com força a luta construindo uma GREVE GERAL que paralise todo o país. Vamos continuar na luta!
ESSA ORDA DE FASCISTAS NÃO PASSARÁ! A LUTA CONTINUA SEMPRE, ATÉ A VITÓRIA!
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