Servidores em greve cobram providências da Gerência Executiva por melhores condições de trabalho.


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Na manhã desta segunda-feira (21), os trabalhadores em previdência, saúde, trabalho e assistência social do estado do Pará, em greve, reuniram-se com o Gerente Executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Belém, Sílvio Vizeu, e com o Chefe da Administração, Wilson Gaby, para cobrar providências em relação às condições de trabalho nas agências de previdência social (APS) ligadas às gerências de Belém, Marabá e Santarém, já que as duas últimas ainda estão sob responsabilidade da gerência da capital.

 

Na reunião, os trabalhadores questionaram sobre o funcionamento das APS Benevides, Santa Izabel e São Brás que funcionam em locais improvisados. De acordo com Wilson Gaby, a primeira estaria mudando para novo prédio exatamente nesta segunda-feira (21), a outra iria até esta quinta-feira (24) para novo endereço e a mudança da última ocorreria até final do mês de setembro.

 

Outra situação abordada foi em relação à APS Marabá que sofreu interdição da defesa civil local mas logo depois foi liberada. O gerente esclareceu que os problemas apontados estão sendo solucionados e que o prédio só foi liberado pela defesa civil após aprovação do laudo técnico realizado por engenheiro  do INSS. Quanto aos problemas na APS Santarém, na qual o teto desabou, a gerência informou que a questão já foi resolvida.

 

Outro ponto discutido na reunião foi o atendimento ao seguro defeso que agora será realizado nas APS. O Pará, porém, tem registrados 25% dos pescadores do Brasil, sendo mais de 234 mil ativos para receber o seguro, o que aumentaria a sobrecarga de trabalho nas agências. Vizeu explicou que o concurso público previsto não foi cancelado e o edital deve sair até novembro. Mas admitiu que, mesmo assim, o número de servidores não será suficiente.

 

Segundo ele, existem três propostas que ajudariam a agilizar os processos. A primeira seria a utilização de um navio da Marinha com 55 servidores que, em um primeiro momento, atuaria na região do Baixo Tocantins e, no segundo momento, no Arquipélago do Marajó. A segunda proposta sugere um atendimento  automatizado no qual o pescador entraria com o pedido na própria entidade de classe e essa recorreria a uma central de homologação dos requerimentos no INSS. A última opção seria para o pescador que não é associado e recorreria à APS diretamente por demanda espontânea. Feitos os esclarecimentos desses e outros pontos, a reunião se encerrou.

 

Porém, durante a manhã, os servidores em greve ainda receberam o apoio dos peritos médicos que reforçam o movimento e do vereador de Belém, Fernando Carneiro.

 

 

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