O Gerente do INSS no Pará, Silvio Vizeu, participou, na manhã da última terça-feira (03), de uma reunião com os servidores da APS Castanhal. O encontro foi solicitado pelos trabalhadores do local e pelo SINTPREVS/PA em decorrência do descaso com a infraestrutura da agência e para solicitar o turno estendido para ao local.
Segundo os trabalhadores da APS, a quantidade de servidores lotados na agência não é suficiente para atender a demanda existente na cidade, além de que segurados de outras cidades próximas se deslocam até Castanhal para atendimento. E não faltam apenas servidores, faltam também insumos e equipamentos para trabalho, como água, copo, centrais de ar, entre outros.
Antônio Maués, integrante da diretoria colegiada do SINTPREVS/PA apresentou ainda os problemas referentes à gratificação de produção. “Essa gratificação não é justa, assim como a avaliação de desempenho. As demandas são altas e os trabalhadores estão adoecidos”. Há mais de 10 anos que não é realizado exame periódico. Foi reforçado ainda a necessidade de mais oito servidores para atuarem na agência.
A reunião teve como objetivo fazer a gerência ouvir os problemas apresentados pelos servidores e traçar estratégias para solução da situação. O gerente do INSS colocou dificuldades na conquista do turno estendido, mas que irá encaminhar documento ao Ministério do Planejamento com a solicitação. Vizeu falou da previsão de novo concurso para o INSS, para janeiro do próximo ano. Além disso, apresentou um projeto para a execução de obras de infraestrutura no prédio.
Para a diretoria do SINTPREVS/PA, representada por Maués, a reunião foi positiva, porque unificou os trabalhadores. “No momento da reunião o atendimento ficou paralisado, conseguimos fazer com que a gerência se deslocasse com toda a equipe, conforme foi sugerido pelo sindicato”.
Como encaminhamento ficou apresentado que a APS voltará a trabalhar em horário de turno estendido a partir de outubro. “Se vai acontecer ou não só vamos saber em outubro”, disse Maués. Ficou garantido ainda que haverá a remoção de dois servidores para o local para suprir temporariamente o atendimento e com isso conseguir atingir as metas. “O que ficou muito claro e é importante falar que aumentar o turno de seis para oito horas não resolve”.
Os servidores solicitaram ainda a participação na elaboração do documento em defesa para a volta do turno estendido e informações sobre a responsabilidade dos servidores que deixaram processo represado. A Gerência liberou a hora extra aos servidores, mas a informação foi repudiada, tendo em vista que o turno estendido leva o servidor a trabalhar entre 10 e 12 horas, mas não resolve no objetivo em atingir as metas. “Conseguimos mostrar que o turno estendido não resolve. O que resolve é criar comissão de trabalho e colocar mais servidores”, informou Maués.