Os funcionários da Centro de Atenção Pisico Social – Caps Casa Saúde Mental Infantil, em Belém, também resolveram aderir, na manhã de hoje (18), à greve dos Hospital Pronto-Socorro Mário Pinotti, da travessa 14 de Março, em Belém, que já completa uma semana nesta segunda-feira e não tem previsão para encerrar. A reivindicação dos trabalhadores também é por melhores condições de trabalho no local.
Segundo informou a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a diretoria do hospital recebeu, nesta manhã, uma comissão dos grevistas para discutir a pauta de reivindicações.
Os servidores da saúde municipal elaboraram uma lista com todos os pontos que precisam ser melhorados. O documento deve ser entregue à Sesma durante a reunião.
De acordo com a coordenadora de greve, Rosana Rocha, o HPSM da 14 precisa de medicamentos, equipamentos para os profissionais e também de materiais que ajudem a manter o ambiente limpo. Os banheiros também apresentam péssimas condições de uso.
Os grevistas se revezam dia e noite em frente ao HPSM da 14, enquanto esperam um posicionamento da Sesma. Rosana enfatiza que a cada dia que passa os servidores se mostram mais firmes na luta por melhores condições de trabalho. “Alguns já começam a ficar com raiva na demora pela negociação. Com isso o movimento se fortalece”, disse.
Nesta terça-feira (19), os grevistas planejam fazer uma campanha de doação de sangue, enquanto farão vigília em frente ao prédio do pronto-socorro. “A nossa função é salvar vidas e vamos mostrar que, mesmo em estado de greve, continuaremos a cumprir a nossa missão”, finalizou Rocha.
A Sesma informou, por meio de nota enviada à redação do DOL, que receberá as reivindicações dos servidores da Casa Saúde Mental Infantil para avaliar e saber como atenderá as demandas o mais rápido possível.
Fonte: Diário do Pará