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Recomendações vão agilizar cumprimento de decisões pelo INSS

A Corregedoria Nacional de Justiça e a Corregedoria-Geralda Justiça Federal editaram duas recomendações que vão agilizar o cumprimento de decisões judiciais sobre matérias previdenciárias. Osdocumentos trazem uma série de orientações aos juizados especiais federais e magistrados de todo o país, no sentido de uniformizar asinformações a serem fornecidas nas sentenças judiciais envolvendo questões da Previdência Social, assim como os procedimentos para arealização de mutirões de conciliação.

A iniciativa foi tomada em conjunto pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, e o corregedor-geral da Justiça Federal,ministro João Otávio de Noronha. As novas medidas vão facilitar o cumprimento de decisões judiciais sobre concessão ou revisão de benefíciosprevidenciários por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As orientações são fruto do trabalho do grupo criado pela CorregedoriaNacional em julho, com o objetivo de melhorar o desempenho dos juizados especiais federais.

A Recomendação 4 orienta osmagistrados com competência para julgar matéria previdência a incluírem determinadas informações nas sentenças (ou atosordinatórios) proferidas – como nome e CPF do segurado, endereço, renda mensal, benefício concedido e data de início de sua vigência epagamento, entre outros. O objetivo é, com essa padronização, permitir que as agências do INSS localizem com maior agilidade os segurados ecalculem os benefícios a serem pagos.

A falta de informações nas decisões judiciais, conforme constatou o grupo criado pela Corregedoria Nacional, muitas vezes retardava por anos ocumprimento das sentenças em matéria previdenciária. Seguindo as novas orientações, a ideia é que as decisões tenham efetividade dentro doprazo definido pelo juiz, que costuma ser de quarenta e cinco dias.

Mutirões – Na outra recomendação (de número 5), osministros orientam os juizados especiais federais e magistrados a promoverem reuniões preparatórias, com a participação da Procuradoria FederalEspecializada do INSS, antes de agendarem mutirões de conciliação e julgamento de ações previdenciárias. Nessas reuniões devem serdefinidas questões relativas ao funcionamento dos mutirões, como número de audiências diárias, prazo para o cumprimento das sentenças edecisões e data dos próximos mutirões. O objetivo é dar maior efetividade a esses esforços concentrados, de maneira a garantir um maior númerode acordos.

Fonte: Mariana Braga da Agência CNJ de Notícias

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