Zero a zero
Os servidores públicos federais saíram sem respostas da reunião com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, no início da noite desta quinta-feira (21/7). Embora tenha adiado em uma semana a reunião inicialmente marcada para 15 de julho, sob a alegação de que precisava de tempo para analisar o montante orçamentário disponível para os reajustes e as prioridades dos trabalhadores, o governo não apresentou nada de concreto aos trabalhadores.
O secretário garantiu apenas que não concederá o reajuste salarial linear de 14,75% pedido pelas categorias. Segundo Duvanier, somente essa reivindicação teria um impacto anual da ordem de R$ 19 bilhões nos cofres públicos. Se forem somadas as pautas específicas dos sindicatos, o rombo chega a R$ 40 bilhões.
Além de não apresentar propostas, o secretário criticou os servidores que cruzaram os braços em meio ao processo de negociação, a exemplo dos funcionários ligados à Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), que estão paralisados há 44 dias. “Esperamos que as outras categorias não respondam de forma equivocada como a Fasubra. A greve é um direito constitucional, mas é uma manifestação de confronto”, afirmou.
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