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Congresso debate a necessidade de fortalecer a resistência dos trabalhadores


Na segunda mesa desta quinta-feira (31), o deputado estadual Edmilson Rodrigues participou do debate sobre conjuntura. Edmilson iniciou o debate com um histórico dos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo da História.
Ele lembrou que depois de 1966, o funcionalismo público perdeu a estabilidade no emprego, podendo ser demitido somente por justa causa ou em troca do pagamento de uma indenização. Desde então, os trabalhadores vem perdendo direitos governo após governo.

Um dos exemplos citados, foram as sucessivas reformas da previdência e a criação do fator previdenciário, medidas que atacam brutamente o direito a aposentadoria daqueles que tanto contribuíram para a construção do país.
Isso tudo para beneficiar empresas privadas, especialmente bancos, em detrimento de garantir a melhoria de vida dos trabalhadores. Segundo Edmilson, “Hoje, as empresas estrangeiras podem agir livremente no Brasil, basta estarem associados a uma empresa brasileira. E são essas empresas que tanto se beneficiam com o ataque aos direitos da população”.

Com isso, vemos nossos recursos naturais e diversos serviços públicos sendo privatizados, vide a CELPA e a previdência. Até mesmo o BanPará está na pauta de privatização do atual governo estadual. E o primeiro passo para isso, é a falta de investimentos e o sucateamento destes setores essenciais. Ainda segundo ele, “a vida não é compatível com lucro”.

No momento em que mais precisávamos de sindicatos e centrais sindicais fortes, vemos uma enorme fragmentação no conjunto dos trabalhadores. Por isso, os trabalhadores precisam discutir e garantir conquistas para sua corporação, sem serem corporativistas. E mais do que isso, é preciso criar alternativas de resistência contra a retirada de direitos.

As falas que se seguiram dos presentes no debate reafirmaram a importância da ação e unidade dos trabalhadores, e a necessidade de que este Congresso do sindicato possa aprofundar as formas de luta e organização da categoria. A luta pela vida passa diretamente pela garantia de uma previdência pública para os trabalhadores.

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