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SEM DIREÇÃO O INSS CONTINUA A DERIVA SEM RUMO.

Há muito que o INSS está sem direção à deriva rumo ao abismo, porem nem bem assumiu o mandato tampão o Presidente temporário repete os mesmos erros que levaram ao caos, enfim reconhecido de 5(cinco) milhões, de requerimento na fila virtual aguardando analise.

A FENASPS apresentou dossiê destacando os principais problemas existentes no Seguro Social que levou ao caos dos cinco milhões na fila. E urgente e necessário fazer reestruturação em todos os programas de gestão, (que hoje estão sendo auditados pelo TCU) para corrigir os rumos e buscar uma solução efetiva que combate a causa dos problemas que não foram saneados, e portanto, agravara a situação de quase tragédia vivida pelo/as servidores/as e os segurados da Previdência e do regime próprio.

Nas reuniões que fizemos com equipe de transição, e na audiência com Ministro Luppi, a Ministra de Gestão Esther Dewick, e parlamentares, estes temas foram ressaltados, como a urgência na reposição do quadro de servidores, modernização do parque tecnológico promovendo mudanças nos sistemas e novos equipamentos e melhores condições de trabalho.

Nesta semana o INSS publicou portaria abrindo um novo cronograma de seleção para participação no Programa de Gestão na modalidade de teletrabalho em regime de execução integral e parcial no âmbito da Auditoria-Geral do Instituto Nacional do Seguro Social, sem apresentar uma análise dos problemas que este programa agravou imensamente. Até a implantação dos programas de gestão, o INSS tinha 1,8 milhões de processos na fila virtual, após estes projetos em curso a fila subiu para cinco milhões de requerimento. Desta forma sem corrigir os rumos o órgão continuará a deriva e o caos vai aumentar podendo dobrar total de processos na fila.

O Ministro Luppi tenta passar projeto para terceirizar as atividades de atendimento à população via Cooperação Técnica com Estados, Municípios e outras organizações, parece que não aprenderam nada com a contratação dos militares da reserva e aposentados, um grande erro, porque os estagiários fariam melhor este trabalho com mais eficácia e menor custo. E ignora fato que o bom atendimento inicial dos segurados e fundamental para a análise e concessão dos benefícios.

E os servidores do INSS precisam que os gestores discutam com as entidades como poderão resolver de fato os gigantescos problemas existentes no órgão, sabiamente de conhecimento de todas as áreas o governo, que tem obrigação de se responsabilizar pela solução.

Vamos levar a questão para discutir com a Ministra da Gestão, parlamentares da base do governo, para tratar do assunto com quem efetivamente tem poderes para alocar recursos e capacidade administrativa para tratar e resolver os problemas, técnicos e administrativos do INSS, que dificilmente serão resolvidos sem envolver os demais ministérios com poder político de decisão.

O papel dos/as servidores/as do INSS e manter a mobilização para pressionar o governo na busca de soluções, pois para além de todos os obstáculos para prestar bom atendimento à população, as entidades discutem a concessão de reajuste emergencial e a retomada das negociações permanentes e especificas, para os órgãos terem poder de negociar as pautas de reivindicações incluindo os acordos de greve.

Além de todos os problemas enfrentados pela má gestão do INSS, a atual direção composta por maioria absoluta por pessoas indicadas por governo anterior, lançam pesquisa para atualizar currículos que e uma tarefa corriqueira. Mas fazendo ilações que seria para subsidiar a conquista carreira de Estado. Isto não é verdade este debate não está na pauta neste momento.

Nenhuma conquista veio sem mobilização e luta. Sem luta não há vitória.