Um grupo de servidores da Saúde se reúne em frente ao PSM da 14 de Março. Eles reinvindicam melhorias no atendimento no posto de saúde. “É tudo muito precário aqui. Falta médico, agora mesmo estamos sem neurocirurgião. Os banheiros não funcionam, as pessoas dormem no chão, em cima de papelão. Falta ar-condicionado, falta luz, falta tudo”, reclamou a técnica de enfermagem Rosa Leda, em entrevista à Rádio Clube.
A senhora Eunice Dias veio de Manaus com o marido e desde quinta-feira (26) tentou atendimento no PSM, mas só conseguiu um leito na segunda-feira. “É muita gente procurando atendimento. Falta médico, não tem nem água”, conta Eunice.
1º de Maio
O 1º de maio, dia do trabalhador e data tradicional de protestos, foi escolhido pelo SINTESP (Sindicato dos trabalhadores em Saúde no Estado do Pará) para fazer a manifestação.
“A mobilização é para mostrar que nem tudo vai bem em Belém. Estamos fazendo uma parceria com os usuários porque queremos que a sociedade saiba que a saúde está um caos. O passo seguinte é a organização de um fórum que vai debater propostas para a melhoria da saúde e será entregue a todos os pré-candidatos à Prefeitura de Belém”, explica Carlos Haroldo, diretor do sindicato.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) declarou que considera legitima a manifestações da classe trabalhadora, que possui o direito constitucional de realizar manifestações nesta data, 1º de maio. Sobre as denúncias, a Secretaria ressalta que não recebeu nenhum comunicado do grupo de manifestantes que se encontram em frente do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotte (14 de Março) e que na próxima quinta-feira (3), participa de uma reunião com representantes do Sindicato dos Médicos para avaliar e sanar denúncias da categoria médica municipal de Belém.
(DOL, com informações da Rádio Clube)