Novo presidente do INSS quer contratar 475 aprovados em concurso

Com a missão de “otimizar” o atendimento do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em apenas sete meses, o novo presidente da autarquia, Edison Garcia, que assumiu o cargo na terça-feira passada, aposta na tecnologia para reduzir a presença de segurados nas agências.

Ciente de que o prazo é exíguo para reformular um serviço com sérias deficiências, falta de pessoal e demanda crescente, Garcia pretende dar seguimento e aprofundar o que está em curso, ampliando o planejamento e a governança do órgão. “Tenho até o fim do ano. Quero fortalecer o servidor que está em condições de se aposentar e incentivá-lo a permanecer no INSS. Para isso, vamos investir em gestão de pessoas e processos”, ressalta.

Procurador federal de carreira há 33 anos, desde janeiro na procuradoria do próprio INSS, Garcia já atuou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foi chefe de gabinete na Advocacia-Geral da União (AGU). Otimista, diz que essa experiência vai ajudá-lo nas principais missões à frente da autarquia: promover engajamento, agilizar o atendimento, combater fraudes e conquistar o direito de nomear 475 concursados até agosto, quando vence o cadastro de reserva.

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Confira a íntegra da matéria do Correio Braziliense no clipping Fenasps desta segunda-feira, 11 de junho, e veja também a via crúcis que os segurados enfrentam com o desmonte das agências do INSS.