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Marcha unificada deve ser reforçada. Planejamento diz que negociação sobre política salarial só será possível a partir de julho

Mais uma reunião para tratar a pauta unificada da campanha salarial em defesa dos servidores e serviços públicos aconteceu na quinta-feira, 9, no Ministério do Planejamento. Mais uma vez sem muitos avanços. Desta vez o Planejamento informou que só pode dar início ao debate sobre a consolidação de uma política salarial para a administração pública a partir do dia 5 de julho. Segundo o secretário de Relações do Trabalho, Duvanier Ferreira, antes de negociar este tema é preciso conhecer todas as pautas específicas que estão sendo tratadas com as diversas entidades nacionais. As entidades protestaram e alegaram que não há necessidade de atrelar as questões específicas de vários setores a este debate. Para as entidades uma situação não inviabiliza a outra e o governo parece estar novamente criando artifícios para adiar um debate necessário que compõe eixo desta campanha unificada. Para buscar avanços mais consistentes junto às negociações com o governo a marcha agendada para a próxima quinta, 16, deve ser reforçada. Todos os servidores unidos e pressionando o governo por melhores condições de trabalho e serviços públicos de qualidade para a população.

Na reunião o Planejamento solicitou ainda que a oficina que vai debater o PL 1992/07 seja transferida do dia 10 para o dia 21 deste mês. A assinatura de termo de acordo referente ao PL 248/98 que trata de demissões involuntárias no setor público também foi adiada. Isso porque algumas entidades nacionais não receberam a minuta encaminhada pelo Planejamento. Na próxima reunião com o conjunto das entidades a expectativa é de seja assinado o termo que assegura que este governo não compactua com a política contida no PL 248/98, criado durante governo FHC.

Mobilização fundamental – Todas as entidades nacionais que compõe a campanha salarial unificada vão redobrar esforços para ampliar a unidade e pressão dos servidores. O objetivo é assegurar que o governo atenda as principais reivindicações do setor. A mobilização de todos é fundamental para que o governo possa reverter em investimentos adequados e serviços públicos gratuitos e de qualidade para a população que paga uma das maiores taxas de impostos do mundo.

Fonte: Condsef

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