É assombroso o resultado das eleições dos Estados Unidos da América (EUA) e suas consequências para o mundo, principalmente para os países da América Latina e para a classe trabalhadora mundial. Não é difícil imaginar o que será o mundo com a eleição de Donald Trump, um presidente ultra capitalista, playboy, fanfarrão, xenófobo, homofóbico e machista, que controla o mais poderoso arsenal atômico do planeta e prometeu expulsar todos os imigrantes do país.
Parece ser uma insanidade, mas os eleitores dos Estados Unidos elegeram mais um cowboy(playboy e aventureiro) para cuidar do destino do País Yankee e do mundo capitalista.
Fazendo análise comparativa, o último presidente eleito com este perfil foi Ronald Reagan, juntamente com a primeira ministra inglesa Margareth Thatcher, que, juntos, impuseram suas ideias capitalistas implantando o neoliberalismo no mundo e as consequências, todos sabemos, foram devastadoras, nas décadas seguintes, em 1980 e 1990: guerra por petróleo, mundo em transe e a criação de um exército de desamparados, com o fim do Estado de bem estar social, implantado no pós-guerra para deter o avanço das ideias socialistas na Europa e no mundo.
Num dos períodos de maior avanço tecnológico da história, a humanidade vai conviver com milhões de pessoas expatriadas pelas guerras, fome, desemprego e desesperança, peregrinando mundo afora em busca de sobrevivência. Todos os dias milhares de crianças, idosos e jovens são assassinados, sem contar a fome, que mata milhões de pessoas no mundo, uma grande tragédia humanitária.
Em todas as partes do planeta o avanço do conservadorismo e a xenofobia fazem o terrorismo ressurgir em outro patamar, aumentando também a contradição vivida pela humanidade, que sonhava viver num mundo melhor e mais seguro neste século. Todavia, o capital, ao se reciclar, aprofunda os ataques às questões elementares para sobrevivência dos seres humanos neste início de século XXI.
Não é possível deixar de comparar que a exemplo da eleição de Ronald Reagan, em 1981, e a dama de Ferro Tatcher no comando da Inglaterra em 1979, em 2016 os ingleses tem como primeira-ministra Thereza May, também do partido conservador, e novamente, a Inglaterra na frente de romper a política econômica da Europa, e os americanos um outro presidente que adora as ribaltas da vida.
Se o poeta Cazuza estiver correto – “eu vejo o futuro repetir o passado” –, enfrentaremos um novo retrocesso na história da humanidade, equivalente ao que ocorreu após o 11 de setembro de 2001, quando o mundo descobriu que diante da barbárie não há segurança para ninguém.
No Brasil, a população está despertando para o fato de que vive sob a égide de um golpe de Estado e os golpistas estão aplicando políticas que desmantelam todas as conquistas sociais e direitos dos trabalhadores.
Na base do autoritarismo, das mentiras institucionais, com apoio de uma mídia a serviço do capital, querem impor congelamento apenas nos investimentos sociais, nos salários dos trabalhadores e funcionalismo público PEC 55 (ex-PEC 241) e privatizar tudo que possa gerar lucro. Ou seja, fazer caixa para pagar os juros da dívida pública, o maior sistema de corrupção do Brasil. Nós pagamos R$ 3 bilhões por dia ou R$ 1,34 trilhões anuais de uma dívida que nunca foi auditada, embora essa mesma auditoria esteja prevista na constituição de 1988.
Para aqueles e aquelas que sonharam com as mudanças de rumo, é importante saber que nem sempre novidade significa mudança de rumos para melhor. A única mudança real será com a luta dos trabalhadores!
TODOS ESTÃO CONVOCADOS PARA IRMOS ÀS RUAS NO DIA 11 DE NOVEMBRO!
Este projeto de desmonte, a PEC 55 (ex-PEC 241) e a Reforma da Previdência, somente serão derrotados nas ruas! Vamos à luta!
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