Há 20 anos, os auditores-fiscais do trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram assassinados durante o exercício de suas atividades.
O crime ocorreu na área rural de Unaí, quando os trabalhadores investigavam denúncias de trabalho escravo na região. Após duas décadas de uma luta encampada pelo Sinait e por demais entidades e movimentos sociais, enfim foram condenados os mandantes, um deles o ex-prefeito de Unaí/MG. Porém, dois condenados pelo crime são foragidos.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Para além de ser um tributo aos trabalhadores assassinados em janeiro de 2004, o ato destacou a importância de melhores condições de trabalho para os servidores do Ministério do Trabalho, sejam Auditores-Fiscais, sejam servidores administrativos.
A Chacina de Unaí sempre será um símbolo de como os servidores públicos ainda ficam vulneráveis diante da pressão e do poder dos coronéis – sejam vinculados aos poderes militares, sejam ao poder executivo e judiciário – que atuam especialmente nas pequenas cidades do país. Ameaças, intimidações e agressões, infelizmente, são uma realidade em diversos locais de trabalho, tanto no Ministério do Trabalho, da Saúde, Funasa, Anvisa e no INSS.
O diretor da FENASPS, Moacir Lopes, fez uma saudação durante o ato realizado nesta terça-feira, 30, em Brasília
Fonte: Site Fenasps